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Basílica dos Mártires

Conduzimos, coordenámos e gerimos a empreitada global de recuperação, limpeza e beneficiação da Basílica da Nossa Senhora dos Mártires.
O nosso trabalho começou com o levantamento arquitetónico do existente, seguido da deteção das patologias, definição do mapa de trabalhos e caderno de encargos para a realização da obra.
Os trabalhos decorreram com o rigoroso cumprimento das normas técnicas aplicáveis a este tipo de intervenção, e foi concluída dentro do prazo previamente estabelecido.
A intervenção de beneficiação e valorização baseou-se nas seguintes áreas:
Projetos:Levantamento arquitetónico; Projeto técnico de eletricidade; Projeto Luminotécnico; Projeto de águas e esgotos; Projeto de Som; Projeto de execução Civil;
Realização da reabilitação: substituição integral da cobertura, restauro nos paramentos exteriores, carpintarias, cantarias, reabilitação integral dos paramentos interiores, restauro de pinturas murais, restauro telas e mobiliário
Novas redes: elétrica, iluminação, som, água e esgotos.

Sobre a Basílica dos Mártires

A primeira Ermida dos Mártires, da fundação afonsina, erguia-se no sítio do Monte Fragoso, mais tarde Alto de S. Francisco, na parte ocidental da cidade. A mais antiga paroquial de Lisboa, cuja primeira pedra terá sido lançada em 21 de Novembro de 1147 (Fernando Portugal e Alfredo de Matos, Lisboa em 1758, 1974).
A nova Igreja dos Mártires, com Risco do arquiteto Reinaldo Manuel, foi começada em Outubro de 1769 e os trabalhos terminados em 1784.
A Igreja dos Mártires faz parte do número dos templos da reconstrução pombalina, em que foi adotada morfologicamente a solução espacial das igrejas-salão, de nave única e ampla, sem transepto.
O templo reconstruído a partir de 1769 é uma igreja de uma só e ampla nave, quatro capelas de cada lado da nave com pinturas de Pedro Alexandrino de Carvalho, que também terá pintado o teto da nave, sendo o teto da Capela-mor da autoria de Jerónimo Gomes Teixeira, pintor de Lisboa.
A frontaria dos Mártires, ao contrário da Encarnação, resulta da uma conceção de grande sobriedade, não sobrecarregada de elementos escultóricos.
Quando em 1786 a nova Igreja dos Mártires ficou finalmente e totalmente pronta (fora benzida, ainda inacabada, em 18 de março de 1774) tinham decorrido trinta e um anos desde o grande terramoto e subsequente devastador incêndio.